Sozinho no velho casarão, longe de tudo e de todos, depois de assistir um filme desses terrorzinhos baratos, peguei um cigarro daquela que eu sugeri ser a última carteira, uma garrafa de algum espumante que me acenava desesperadamente na geladeira e me mandei pra sacada. Gosto dessas excentricidades...
Sem taças, sem cerimônias... eu, a garrafa e o cigarro (um dos últimos). Eis que surge a dúvida: o que brindar?
Alguns motivos me passaram pela mente:
- Talvez devesse dedicar esse brinde ao fato de ter sido chamado em mais um concurso público na semana que passou. Seria um motivo interessante, mas não plausível, uma vez que não vou assumir o cargo aprovado. Motivo descartado!
- Quem sabe um brinde às férias... Mas essas férias (mais prolongadas do que o normal) foram forçadas por motivos que não merecem comemoração alguma. Descartado!
- Ainda não parei de fumar, embora tenha prometido ser a última carteira, logo esse também não é um motivo justo.
- Um brinde à família maravilhosa que tenho. É... Sem dúvidas, esse seria um motivo interessante, não fosse o fato de terem me deixado sozinho (a vontade em não sair foi minha, mas enfim, não brindaria à família estando sozinho).
- Pensei em brindar à pós-graduação, que encerrou num final de semana desses. Mas como faltei (justificadamente) ao último módulo ainda devo um trabalho e o artigo final (TCC). Ora, com tanta coisa faltando nem tem o que brindar por enquanto.
- Foi aí que me ocorreu brindar ao Jornalismo – eu de volta aos bancos da faculdade. Mas ainda não começou e esse brinde eu prefiro curtir com os novos colegas.
Já estava desistindo da ideia de brindar alguma coisa, quando me ocorreu brindar a liberdade.
Ora, quem me conhece sabe que sou sugestionado por essa força motriz.
Sozinho na sacada... cenas passam no céu nublado como flashes da memória: sair de casa cedo, fazer faculdade longe da família, parece que morar longe sempre foi meu destino preferido.
De fato odeio cobranças, gente no pé, aquele povo todo dando opinião sobre o que fazer, como fazer, onde trabalhar, o que vestir, furar ou não a orelha, fazer ou não tatuagem (essa ideia eu mesmo abortei, troquei a tatoo por apenas um brinco – por enquanto)... Enfim, esse sentimento de sair sem hora e sem preocupação, sem deixar aviso nem ligar para dizer que não volto.
Estou em um momento de liberdade plena.
Jamais confundi liberdade com libertinagem, mas sempre soube aproveitar da melhor forma, mesmo que essa forma fosse ficar em casa dormindo – era o melhor no momento. Mas com celular desligado e nenhuma possibilidade de alguém me acordar – livre para dormir.
Agora brindo à liberdade... Essa prerrogativa máxima da Carta Magna Brasileira. Seria o legislador uma versão melhorada de mim mesmo quando determinou que todos são livres perante a Lei? (Em tempo: não acredito na igualdade prevista na Constituição, mas a liberdade, nessa eu acredito).
Livre para sair... Ou ficar sozinho em casa;
Livre para ser feliz... (do meu jeito);
Livre para amar...
Sim, coração não tem amarras!!! Descobri que o Amor verdadeiro não aprisiona, mas deixa livre!!!
O amor também deve libertar, senão se torna qualquer outra coisa que não amor!
A liberdade é uma das primeiras conquistas e um dos principais objetivos da sociedade. Ou por qual outro motivo a Grécia, berço da Democracia e da Justiça colocaria no topo da sua pirâmide social a classe: cidadãos LIVRES? Esses os únicos com direitos plenos??
Mas não sou um defensor da liberdade da humanidade. Apenas defendo e prezo a MINHA LIBERDADE e do MEU JEITO. Egoísta? Penso que não!! Descobri que algumas pessoas somente são livres quando acorrentadas a outras, seja à família ou a quem quer que seja, e esse definitivamente não é o meu caso. Por isso não posso defender uma liberdade utópica que se aplica apenas a mim mesmo, querendo que a humanidade seja livre da mesma forma. Há quem não consiga se sentir livre vivendo da forma que eu me vejo livre.
Assim, resolvi brindar à liberdade. Mesmo que esse meu estilo “free” de ser tenha resultado em desgaste de todos os meus relacionamentos até então. Enfim, nunca acreditei em contos de fadas mesmo e odiava essas histórias na infância, a não ser a do Peter Pan, em sua “terra do nunca”. Não vivo de sonhos, me realizo na vida real mesmo!
Pode parecer loucura, infantilidade ou qualquer outra manha de adolescente que esqueceu de crescer (influencia do Peter Pan??), mas com tanta coisa boa acontecendo (de fato estou no melhor momento desde aquele fatídico 03 de fevereiro que resolvi antecipar minha chegada a esse mundo), apesar de tudo isso, é à liberdade que presto meu brinde.Tin-tin (ops... foi na garrafa mesmo)!!!
Sem taças, sem cerimônias... eu, a garrafa e o cigarro (um dos últimos). Eis que surge a dúvida: o que brindar?
Alguns motivos me passaram pela mente:
- Talvez devesse dedicar esse brinde ao fato de ter sido chamado em mais um concurso público na semana que passou. Seria um motivo interessante, mas não plausível, uma vez que não vou assumir o cargo aprovado. Motivo descartado!
- Quem sabe um brinde às férias... Mas essas férias (mais prolongadas do que o normal) foram forçadas por motivos que não merecem comemoração alguma. Descartado!
- Ainda não parei de fumar, embora tenha prometido ser a última carteira, logo esse também não é um motivo justo.
- Um brinde à família maravilhosa que tenho. É... Sem dúvidas, esse seria um motivo interessante, não fosse o fato de terem me deixado sozinho (a vontade em não sair foi minha, mas enfim, não brindaria à família estando sozinho).
- Pensei em brindar à pós-graduação, que encerrou num final de semana desses. Mas como faltei (justificadamente) ao último módulo ainda devo um trabalho e o artigo final (TCC). Ora, com tanta coisa faltando nem tem o que brindar por enquanto.
- Foi aí que me ocorreu brindar ao Jornalismo – eu de volta aos bancos da faculdade. Mas ainda não começou e esse brinde eu prefiro curtir com os novos colegas.
Já estava desistindo da ideia de brindar alguma coisa, quando me ocorreu brindar a liberdade.
Ora, quem me conhece sabe que sou sugestionado por essa força motriz.
Sozinho na sacada... cenas passam no céu nublado como flashes da memória: sair de casa cedo, fazer faculdade longe da família, parece que morar longe sempre foi meu destino preferido.
De fato odeio cobranças, gente no pé, aquele povo todo dando opinião sobre o que fazer, como fazer, onde trabalhar, o que vestir, furar ou não a orelha, fazer ou não tatuagem (essa ideia eu mesmo abortei, troquei a tatoo por apenas um brinco – por enquanto)... Enfim, esse sentimento de sair sem hora e sem preocupação, sem deixar aviso nem ligar para dizer que não volto.
Estou em um momento de liberdade plena.
Jamais confundi liberdade com libertinagem, mas sempre soube aproveitar da melhor forma, mesmo que essa forma fosse ficar em casa dormindo – era o melhor no momento. Mas com celular desligado e nenhuma possibilidade de alguém me acordar – livre para dormir.
Agora brindo à liberdade... Essa prerrogativa máxima da Carta Magna Brasileira. Seria o legislador uma versão melhorada de mim mesmo quando determinou que todos são livres perante a Lei? (Em tempo: não acredito na igualdade prevista na Constituição, mas a liberdade, nessa eu acredito).
Livre para sair... Ou ficar sozinho em casa;
Livre para ser feliz... (do meu jeito);
Livre para amar...
Sim, coração não tem amarras!!! Descobri que o Amor verdadeiro não aprisiona, mas deixa livre!!!
O amor também deve libertar, senão se torna qualquer outra coisa que não amor!
A liberdade é uma das primeiras conquistas e um dos principais objetivos da sociedade. Ou por qual outro motivo a Grécia, berço da Democracia e da Justiça colocaria no topo da sua pirâmide social a classe: cidadãos LIVRES? Esses os únicos com direitos plenos??
Mas não sou um defensor da liberdade da humanidade. Apenas defendo e prezo a MINHA LIBERDADE e do MEU JEITO. Egoísta? Penso que não!! Descobri que algumas pessoas somente são livres quando acorrentadas a outras, seja à família ou a quem quer que seja, e esse definitivamente não é o meu caso. Por isso não posso defender uma liberdade utópica que se aplica apenas a mim mesmo, querendo que a humanidade seja livre da mesma forma. Há quem não consiga se sentir livre vivendo da forma que eu me vejo livre.
Assim, resolvi brindar à liberdade. Mesmo que esse meu estilo “free” de ser tenha resultado em desgaste de todos os meus relacionamentos até então. Enfim, nunca acreditei em contos de fadas mesmo e odiava essas histórias na infância, a não ser a do Peter Pan, em sua “terra do nunca”. Não vivo de sonhos, me realizo na vida real mesmo!
Pode parecer loucura, infantilidade ou qualquer outra manha de adolescente que esqueceu de crescer (influencia do Peter Pan??), mas com tanta coisa boa acontecendo (de fato estou no melhor momento desde aquele fatídico 03 de fevereiro que resolvi antecipar minha chegada a esse mundo), apesar de tudo isso, é à liberdade que presto meu brinde.Tin-tin (ops... foi na garrafa mesmo)!!!
3 comentários:
Gostei de ver Mike!!
Livre como sempre devia ser
hehehe
Já sabe né? Adoro e admiro teus textos
Adoro vc
bjus
existem abraços que vc se sente protegido....que acalmam...
Obrigado por me proporcionar isso!
uma última vez...
ai ni...
...se cuida...FELICIDADES...!
Bjo
Como tenho notado em algumas coisas que tu fez, essa é apenas mas uma, um ótimo escritor, parabéns, você sabes que si tornou muito especial pra mim, seja sempre livre, sejas sempre feliz. Como o comentário a cima ainda não tive a oportunidade de lhe dar um abraço, mas terei, e sei que me abraçará com o coração. Grande Beijo...!
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